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1.
Rev. bras. educ. méd ; 45(supl.1): e114, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1279867

RESUMO

Resumo: Introdução: Programas de mentoria são necessários para apoio ao estudante de Medicina e podem ter diversos objetivos, dependendo das instituições que os implementam, embora ainda não sejam uma realidade na maioria das universidades. Durante a pandemia da Covid-19, encontros presenciais foram impedidos, o que dificultou ainda mais a manutenção desses programas, apesar de ser um dos momentos de maior necessidade emocional para os alunos. Ajustaram-se as aulas, e os encontros foram transformados em remotos, e, dessa forma, a mentoria on-line passou a ser uma realidade. Relato de experiência: Apoiado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico dos Estudantes de Medicina (Napem), foi estruturado um programa de mentoria em pequenos grupos, formados por docentes, discentes mais experientes (comentores) e mentorados (alunos do primeiro ao terceiro ano) com reuniões realizadas de forma remota, o que permitiu a participação dos estudantes, a interação com eles e o acolhimento desse público. As reuniões aconteceram entre junho e dezembro de 2020. O programa contou com a participação de 13 mentores, 94 alunos mentorados e 24 comentores. O programa teve uma sessão de treinamento com mentores e comentores, que foi conduzida pela psicóloga do Napem para alinhamento de expectativas e orientações. As discussões nos grupos focaram dificuldades na vida acadêmica, profissional e pessoal. Discussão: O modelo remoto de mentoria apresenta como pontos fortes a maior flexibilidade para mentores e mentorados, a facilidade de participação de ambos e a manutenção da conexão do grupo, pois os encontros são facilitados pela tecnologia, visto que não houve nenhuma desistência. Como ponto fraco dessa experiência, citamos a falta de análises quantitativas e qualitativas do programa utilizando, por exemplo, entrevistas ou questionários de forma científica para avaliar melhor os resultados. Conclusão: A mentoria remota é útil e deve ser incluída como uma possibilidade de legado permanente para os cursos de Medicina, pois os encontros mostraram-se relevantes para mentores e mentorados, e mantiveram-se com alta adesão durante todo o programa.


Abstract: Introduction: Mentoring programs are necessary to support medical students and can have different objectives depending on the institution where they are implemented, although most universities have not yet reached that stage. During the Covid-19 pandemic, face-to-face meetings have been cancelled, making these programs even more difficult to maintain despite it being a time of even greater emotional need for the students. Classes were adjusted, and the meetings were transformed into remote sessions, making online mentoring a reality. Experience report: Supported by the Center for Psychopedagogical Support of Students of Medicine (NAPEM), a mentoring program was structured in small groups, formed by teachers, more experienced students (co-mentors) and mentees (first to third year students) with meetings held remotely to enable participation, interaction and to welcome students. The program was attended by 13 mentors, 94 mentees and 24 co-mentors. The program included a training session with mentors and co-mentors, which was conducted by the NAPEM psychologist to align expectations and guidelines. Group discussions focused on difficulties in academic, professional and personal life. Discussion: The advantages of the remote mentoring model are increased flexibility for mentors and mentees, facilitating their participation, and maintenance of the group connection supported by technology, since none of the mentees dropped out of the program. Weak points of this experience include the lack a quantitative and qualitative analysis of the program, for example through scientifically conducted interviews or questionnaires to produce better analysis of the results. Conclusion: Remote mentoring is useful and should be included as a possible permanent legacy for medical courses, since the meetings were proven to be relevant to mentors and mentees and maintained a high rate of adherence throughout the program.


Assuntos
Humanos , Mentores , Educação a Distância/métodos , Educação Médica/métodos , Tutoria/métodos , COVID-19 , Faculdades de Medicina , Estudantes de Medicina
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(3): 294-300, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796156

RESUMO

RESUMO Objetivo: Estimar a incidência de limitação de Suporte Avançado de Vida em pacientes graves internados em unidade de terapia intensiva com cuidados paliativos integrados. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, no qual foram incluídos os pacientes inseridos no programa de cuidados paliativos da unidade de terapia intensiva do Hospital Paulistano, maiores de 18 anos de idade, no período de 1º de maio de 2011 a 31 de janeiro de 2014. As limitações de Suporte Avançado de Vida analisadas foram: ordem para não ressuscitar, ventilação mecânica, hemodiálise e droga vasoativa. Para as variáveis quantitativas, foram calculadas medidas de tendência central. O teste qui quadrado foi utilizado para comparar características dos pacientes com ou sem limitação de Suporte Avançado de Vida e teste de Wilcoxon, para comparar o tempo de internação após Suporte Avançado de Vida. Para significância estatística, consideraram-se o intervalo de confiança e p ≤ 0,05. Resultados: Foram internados na unidade de terapia intensiva 3.487 pacientes, sendo 342 inseridos no programa de cuidados paliativos. Observou-se que, após entrada no programa de cuidados paliativos, demorou uma mediana de 2 (1 - 4) dias para o óbito na unidade de terapia intensiva e 4 (2 - 11) dias para óbito hospitalar. Boa parte das limitações de Suporte Avançado de Vida (42,7%) aconteceu no primeiro dia de internação. A ressuscitação cardiopulmonar (96,8%) e o suporte ventilatório (73,6%) foram as limitações mais adotadas. Conclusão: Foi relevante a contribuição dos cuidados paliativos integrados à unidade de terapia intensiva para a prática da ortotanásia, ou seja, o não prolongamento da vida de um paciente terminal por meios artificiais.


ABSTRACT Objective: To estimate the incidence of limitations to Advanced Life Support in critically ill patients admitted to an intensive care unit with integrated palliative care. Methods: This retrospective cohort study included patients in the palliative care program of the intensive care unit of Hospital Paulistano over 18 years of age from May 1, 2011, to January 31, 2014. The limitations to Advanced Life Support that were analyzed included do-not-resuscitate orders, mechanical ventilation, dialysis and vasoactive drugs. Central tendency measures were calculated for quantitative variables. The chi-squared test was used to compare the characteristics of patients with or without limits to Advanced Life Support, and the Wilcoxon test was used to compare length of stay after Advanced Life Support. Confidence intervals reflecting p ≤ 0.05 were considered for statistical significance. Results: A total of 3,487 patients were admitted to the intensive care unit, of whom 342 were included in the palliative care program. It was observed that after entering the palliative care program, it took a median of 2 (1 - 4) days for death to occur in the intensive care unit and 4 (2 - 11) days for hospital death to occur. Many of the limitations to Advanced Life Support (42.7%) took place on the first day of hospitalization. Cardiopulmonary resuscitation (96.8%) and ventilatory support (73.6%) were the most adopted limitations. Conclusion: The contribution of palliative care integrated into the intensive care unit was important for the practice of orthothanasia, i.e., the non-extension of the life of a critically ill patient by artificial means.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidados Paliativos/organização & administração , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados para Prolongar a Vida/métodos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Reanimação Cardiopulmonar/estatística & dados numéricos , Estatísticas não Paramétricas , Tempo de Internação , Cuidados para Prolongar a Vida/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
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